Uma cratera MISTERIOSA estranhamente apelidada de “Portões do Inferno” pode não ser mais tão assustadora, pois suas chamas infernais estão finalmente se apagando.
A cratera de gás Darvaza está localizada no deserto de Karakum, no Turcomenistão, e vem expelindo fogo “sopro do diabo” há décadas a fio.
Mas agora parece que a cratera não vai durar muito mais tempo — pelo menos não em seu estado de chamas.
O governo do Turcomenistão frequentemente levantou a possibilidade de selar a fornalha em chamas, relata a CNN.
Enquanto isso, visitantes de longa data de Darvaza relatam que o inferno de 1000 graus está significativamente menor agora do que antes.
Dylan Lupine, um dos pioneiros do turismo no Turcomenistão com sua empresa Lupine Travel, sediada no Reino Unido, disse: “Eu diria que o nível de queimada é apenas cerca de 40% do que testemunhei lá pela primeira vez em 2009.”
Mais sobre os ‘Portões do Inferno’
“Uma área muito maior da cratera tinha chamas queimando nela naquela época. Há menos agora, e elas não estão tão altas quanto antes.”
Outro guia local disse à CNN Travel que as chamas diabólicas vêm diminuindo ao longo dos últimos sete anos e de suas 40 visitas a Darvaza.
Ele disse: “Antes havia mais chamas do que agora, provavelmente porque a bolsa de gás está se desgastando”.
O BURACO INFERNAL
A cratera de gás de Darvaza é um campo de gás natural que queima continuamente há mais de meio século.
Localizada no deserto de Karakum, cerca de 260 quilômetros ao norte da capital Ashgabat, esta cratera de fogo é um dos locais mais incomuns e assustadores do planeta.
Acredita-se que os “Portões do Inferno” foram criados durante uma operação de perfuração soviética em 1971.
Geólogos estavam procurando por depósitos de gás natural quando seu equipamento atingiu uma caverna cheia de gás.
O solo sob a plataforma de perfuração desabou, deixando um grande buraco de cerca de 70 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade.
Temendo a disseminação do metano, os cientistas decidiram atear fogo no gás, achando que ele se extinguiria em poucas semanas.
Mas as chamas diabólicas continuam queimando desde então, alimentadas pelas reservas de gás natural na área.
A cratera emite um fluxo contínuo de fogo, com tons alaranjados e vermelhos brilhantes, que se tornam especialmente dramáticos à noite.
O calor das chamas é intenso, e a visão deste monstruoso poço de chamas no meio do deserto é sobrenatural, contribuindo para seu apelido sinistro.
Infelizmente, os animais também caem no buraco e encontram um fim terrível.
Apesar de sua localização remota, os “Portões do Inferno” se tornaram uma atração turística popular.
Aventureiros e viajantes curiosos visitam o local, atraídos pelo espetáculo do fogo “sem fim”.
Ninguém jamais sonhou em se aventurar na cratera em chamas, até a expedição de George Kourounis.
PARA O INFERNO E DE VOLTA
O destemido explorador foi a primeira pessoa a descer aos “Portões do Inferno” e descobriu algo que pode ajudar a provar a existência de alienígenas.
Imagens impressionantes de George descendo 30 metros de rapel em direção ao inferno de 1.000 °C foram divulgadas no ano passado.
O canadense pode ser visto pendurado sobre rochas derretidas expelindo gases quentes enquanto desce para a fornalha em chamas vestido com um traje protetor prateado.
A intenção de sua viagem ao inferno e de volta em 2013 era reunir mais informações sobre ambientes extremos.
George disse: “A parte mais importante da missão e todo o impulso por trás de toda essa expedição foi coletar algumas amostras do solo no fundo — areia, basicamente — e ver se há alguma bactéria extremófila vivendo no fundo que possa nos dar pistas sobre a vida nesses ambientes extremos.”
Ele acrescentou: “Existem planetas que foram descobertos fora do nosso sistema solar que têm um ambiente muito quente e rico em metano, semelhante ao que está na cratera.
“Então, basicamente, estávamos procurando por vida alienígena aqui mesmo na Terra.”
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Fonte – The Sun