Nova espécie de réptil voador pré-histórico ‘temível’ é descoberta com asas tão grandes quanto uma girafa inteira

Uma NOVA espécie de pterossauro — um réptil gigante, voador e carnívoro — foi descoberta no interior da Austrália.

Kevin Peterson, que tem um profundo interesse em paleontologia, encontrou os ossos em 2021 enquanto caçava ouro.

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Os restos fossilizados revelam uma fera reptiliana “terrível” com uma enorme envergadura de 4,5 metros, aproximadamente a altura de uma girafa.

Foi classificado como Haliskia petersenium novo gênero e espécie do pterossauro anhangueriano.

“Com uma envergadura de aproximadamente 15 pés, Haliskia teria sido um predador temível há cerca de 100 milhões de anos, quando grande parte do centro-oeste de Queensland estava submersa”, disse Adele Pentland, da Escola de Ciências da Terra e Planetárias de Curtin, que liderou a equipe de pesquisa, em um comunicado.

Sabe-se que os anhanguerianos habitam regiões que hoje chamamos de Brasil, Inglaterra, Marrocos, China, Espanha e Estados Unidos.

O que eram os pterossauros?

Pterossauros — frequentemente chamados de pterodáctilos — eram um grupo de répteis semelhantes a pássaros que vagavam pela Terra durante o final do período Triássico até o fim do Cretáceo.

Eles eram diferentes do arqueópterix, os primeiros ancestrais das aves que conhecemos hoje.

Os pterossauros são conhecidos por seus diversos tamanhos e adaptações.

Eles podem variar de pequenas criaturas semelhantes a pássaros a enormes predadores com envergaduras de mais de 10 metros.

Os dentes dos primeiros pterossauros sugerem que eles costumavam se alimentar de insetos, antes de mudarem para uma dieta de carne e peixe ao longo de vários milhões de anos.

A descoberta de uma espécie de pterossauro até então desconhecida que prosperou há 100 milhões de anos “entusiasmou” Peterson, que é curador do museu Kronosaurus Korner em Richmond, Austrália.

“Eu estava verificando outro fóssil e voltando para o carro quando notei ossos saindo do chão”, disse Peterson em um comunicado.

“Esta descoberta é um impulso emocionante para a ciência, educação e turismo regional.

“Estou emocionado que minha descoberta seja uma nova espécie, pois minha paixão está em ajudar a moldar nosso conhecimento moderno de espécies pré-históricas.”