Crimeia. Foto de stock: Getty Images
O ministro das Relações Exteriores polonês, Radosław Sikorski, esclareceu que seus comentários sobre o possível retorno da Crimeia à Ucrânia por meio de um referendo, que desagradaram Kiev, eram parte de uma “discussão hipotética”.
Fonte: Pravda Europeu, citando o meio de comunicação polaco PAP
Detalhes: Sikorski enfatizou que a Polônia apoia a integridade territorial da Ucrânia: “Não há dúvidas sobre isso, e eu enfatizei isso repetidamente.”
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“No entanto, houve uma discussão hipotética, não oficial, entre especialistas na conferência, na qual consideramos como implementar as próprias propostas do presidente Zelenskyy sobre como recuperar a Crimeia. Ele estava falando sobre medidas diplomáticas”, acrescentou.
O ministro das Relações Exteriores polonês estava respondendo a uma pergunta sobre comentários que ele fez na conferência da Estratégia Europeia de Yalta (YES), em Kiev.
De acordo com relatos da mídia ucraniana, Sikorski sugeriu colocar a Crimeia sob um mandato da ONU com a perspectiva de realizar um referendo sobre o status do território em um futuro distante.
Isso provocou uma reação irada de autoridades ucranianas, incluindo o Ministério das Relações Exteriores, que, sem nomear Sikorski, insistiu que “os apetites do Kremlin não devem ser satisfeitos às custas dos interesses da Ucrânia e do direito internacional”.
A comunidade internacional em geral e a Polônia em particular não reconhecem a anexação ilegal da Crimeia pela Rússia em 2014. A União Europeia impôs sanções setoriais à economia russa e as estendeu inúmeras vezes.
Em junho, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos emitiu uma sentença sobre o mérito do primeiro caso interestatal, Ucrânia v. Rússia (re Crimeia), declarando o estado agressor culpado de violações sistemáticas dos direitos humanos na península ocupada.
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