Ninho de andorinha. Crimeia. Foto: Getty Images
Na quinta-feira, 19 de setembro, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia declarou que compromissos sobre o status territorial da Crimeia são inaceitáveis. Isso ocorre depois que Radosław Sikorski, o Ministro das Relações Exteriores polonês, propôs a realização de um referendo lá sob certas condições.
Fonte: Pravda Europeu
Detalhes: O Ministério das Relações Exteriores enfatizou que a integridade territorial da Ucrânia “nunca foi e não pode ser objeto de discussão ou compromisso”, e isso é apoiado tanto pelas Forças Armadas Ucranianas, quanto por parceiros e pelo direito internacional.
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Citar: “A Crimeia é o centro de gravidade da arquitetura de segurança da Europa. Sua recuperação total só será possível após a libertação completa de todo o território da Ucrânia, incluindo a península ucraniana”, disse a declaração.
O ministério expressou sua expectativa de apoio de parceiros para forçar a Rússia a se retirar da Crimeia e levá-la à justiça por violações do direito internacional e crimes cometidos.
“Todos os esforços devem ser direcionados para atingir esses objetivos o mais rápido possível e não satisfazer, de uma forma ou de outra, os apetites do Kremlin às custas dos interesses da Ucrânia e do direito internacional”, declarou o Ministério das Relações Exteriores.
O Ministério das Relações Exteriores não explicou por que expressou esta mensagem, embora ela tenha surgido depois que a proposta do Ministro das Relações Exteriores polonês Radosław Sikorski para resolver o status da Crimeia foi divulgada pela mídia ucraniana.
De acordo com Sikorski, a Rússia e a Ucrânia não conseguirão chegar a um acordo sobre o status da Crimeia, mas “poderíamos colocá-la sob um mandato da ONU com a missão de preparar um referendo justo após verificar quem são os residentes legais e assim por diante… E poderíamos adiá-lo por 20 anos”.
A comunidade internacional, incluindo a Polônia, não reconhece a anexação ilegal da Crimeia pela Rússia em 2014. O próprio Sikorski confirmou essa posição em fevereiro deste ano.
O Conselho da União Europeia adotou uma decisão em 17 de junho para estender as sanções impostas pela UE em resposta à anexação ilegal da Crimeia e da cidade de Sebastopol pela Federação Russa até 23 de junho do ano que vem.
Em junho, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) emitiu seu veredito sobre o mérito do primeiro caso interestatal, Ucrânia x Rússia (re Crimeia), reconhecendo as violações sistêmicas de direitos humanos cometidas pelos russos na Crimeia ocupada.
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