Uma ilha ISOLADA permanece intocada pelos humanos, mas abriga milhares de cobras consanguíneas com veneno carnívoro.
A Ilha da Queimada Grande, localizada a cerca de 150 quilômetros da costa brasileira do centro de São Paulo, é um lugar que os humanos não ousam visitar
Estima-se que a ilha remota abrigue entre 2.000 e 4.000 cobras-jaringueiras-douradas, o equivalente a 25 a 50 cobras por campo de futebol americano.
As cobras da Queimada Grande são um tipo único de víbora e carregam um veneno potente em suas presas.
A espécie temida é responsável por 90% das mortes por picadas de cobra no Brasil.
O veneno da cobra pode matar um humano em menos de uma hora se não for tratado com o antídoto adequado.
As jararacas douradas podem crescer mais de meio metro de comprimento e contêm um veneno poderoso e de ação rápida que derrete a carne ao redor de suas picadas.
Eles se alimentam de aves marinhas migratórias que usam a ilha remota como ponto de descanso.
O veneno dessas cobras mortais evoluiu para incapacitar e matar rapidamente os pássaros antes que eles pudessem escapar.
Embora não haja outros predadores terrestres na ilha, as milhares de cobras maximizaram seu potencial de caça e sobrevivência devido à intensa competição.
As jararacas-douradas são tão perigosas que, com exceção de alguns grupos científicos, a Marinha do Brasil proibiu explicitamente qualquer pessoa de visitar a ilha.
No entanto, sabe-se que colecionadores de animais e contrabandistas de vida selvagem visitam ilegalmente a ilha para capturar e vender cobras exóticas no mercado negro.
Apenas uma jararaca-dourada pode ser vendida por valores exorbitantes, de US$ 10.000 a US$ 30.000.
Não há registros oficiais de que essas cobras tenham picado humanos, mas moradores das cidades costeiras próximas à ilha contam histórias de pessoas que morreram horrivelmente após serem mordidas.
Eles alegaram que um pescador, que desembarcou na ilha em busca de bananas, foi mordido pelas cobras e mais tarde encontrado em uma poça de sangue em seu barco.
Os moradores também revelaram que a família de um operador de farol que mora na ilha foi violentamente atacada por várias cobras que invadiram sua casa.
Marcelo Duarte, um biólogo que visitou a Ilha das Cobras mais de 20 vezes, afirmou: “Você nunca está a mais de um metro da morte”.
Apesar da alta densidade de jararacas na Queimada Grande, essas espécies estão criticamente ameaçadas.
Sua eficiência reprodutiva é menor que a de seus parentes do continente.
A notícia surgiu depois que uma mãe de dois filhos compartilhou sua visão sobre como é viver na ilha mais deserta do mundo — e há algumas vantagens surpreendentes.
E a casa mais solitária do mundo fica em uma ilha remota no meio do Oceano Atlântico, com apenas um navio de passagem ocasional como companhia.
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Fonte – The Sun