Uma batalha legal teria surgido sobre “Rogue One: Uma História Star Wars” e o uso da imagem digital do ator britânico clássico Peter Cushing mais de duas décadas após sua morte.
A produtora cinematográfica Tyburn Film Productions, sediada em Londres, está processando a Disney por usar a imagem de Cushing no filme, de acordo com o The Telegraph.
A empresa alega que a recriação de efeitos visuais do falecido ator viola um contrato feito entre a empresa e Cushing antes de sua morte em 1994.
Eles alegam que o acordo, feito para a aparição pretendida de Cushing em um filme de TV que nunca foi feito, dá à empresa a capacidade de vetar qualquer recriação da imagem de Cushing com o uso de efeitos especiais.
Alega-se que a Lucasfilm e a Lunak Heavy Industries (que produziu o “Star Wars” original) não pediram permissão à Tyburn Film Productions ao recriar a imagem do ator para “Rogue One” e receberam “enriquecimento injusto” pelo uso da imagem de Cushing.
A Lucasfilm e a Lunak Heavy Industries teriam declarado que não acreditavam que permissão fosse necessária devido aos termos do contrato de Cushing para o filme em 1977. Elas argumentam que detinham os direitos de uso da imagem de Cushing do filme original.
A Disney não conseguiu que a reivindicação fosse rejeitada no Tribunal Superior de Londres e uma investigação factual completa era necessária, mas o juiz também estava “longe de estar convencido” de que a Tyburn Film Productions venceria o caso. Um julgamento agora ocorrerá em uma data posterior.
O veterano ator Guy Henry interpretou e dublou o personagem Grand Moff Tarkin em “Rogue One”, com computação gráfica usada para alterar digitalmente sua cabeça para se parecer com Cushing.
