A NASA lançou um impressionante vídeo em 3D mostrando como seria voar através da famosa nebulosa “Pilares da Criação”.
As primeiras imagens da nebulosa, localizada a cerca de 6.500 anos-luz da Terra, foram capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble e divulgadas em 1995.
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O antigo Telescópio Espacial Hubble foi acompanhado pelo Telescópio James Webb de US$ 10 bilhões, que é amplamente considerado o telescópio mais poderoso já construído.
O Telescópio James Webb, lançado no dia de Natal de 2021, conseguiu capturar imagens ainda mais vívidas da nebulosa.
A NASA agora combinou os dados do Hubble e do Webb para criar uma interpretação 3D de tirar o fôlego de um voo pela nebulosa.
O que é o Telescópio Espacial Hubble?
Aqui está o que você precisa saber…
- O Telescópio Espacial Hubble é um telescópio que captura imagens enquanto está no espaço
- Foi lançado em órbita baixa da Terra em 1990 e ainda está totalmente operacional
- A vantagem do Hubble é que ele tira fotos de fora da atmosfera da Terra
- Isso significa que a distorção da atmosfera é removida, permitindo uma captura de imagem mais precisa
- O Hubble da NASA capturou algumas das imagens mais detalhadas do espaço já registradas
- O telescópio Hubble também foi capaz de determinar com precisão a taxa de expansão do universo
- O Hubble também é o único telescópio que foi projetado para ser reparado por astronautas no espaço
- Cinco missões diferentes foram lançadas para reparar, atualizar ou substituir partes do telescópio Hubble
- Acredita-se que o telescópio Hubble poderá continuar funcionando até 2040
- Mas o seu sucessor – o Telescópio Espacial James Webb – já foi lançado em dezembro de 2021
‘Troncos de elefante’
Os ‘Pilares da Criação’ existem dentro da grande Nebulosa da Águia, um jovem aglomerado aberto de estrelas na constelação de Serpens, que foi descoberto em algum momento entre 1745 e 1746.
Embora pareça angelical, a nebulosa é na verdade composta de enormes quantidades de gás e poeira interestelar.
Para contextualizar, a Nebulosa da Águia tem cerca de 90 trilhões de quilômetros de comprimento.
Todos esses “pedaços” se juntam para formar essas formações gigantes de matéria interestelar, conhecidas como trombas de elefante.
Mas como as nebulosas são feitas de poeira, elas estão constantemente sendo desgastadas por fortes ventos interestelares e radiação ultravioleta.
Embora tenham sido fotografados pela primeira vez em 1995, os “Pilares da Criação” foram descobertos pela primeira vez em 1920.
Ele foi detectado pelo astrônomo americano John Charles Duncan há mais de 100 anos, enquanto usava o telescópio de 60 polegadas no Observatório Mount Wilson.
A Nebulosa da Águia é tão gigantesca que pode ser vista até mesmo através de um pequeno telescópio ou binóculos, quando as condições são adequadas.
A melhor época para vê-lo é em julho.
No entanto, certamente não será a mesma vista que a NASA forneceu no vídeo acima.
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Fonte – The Sun
