Presidente finlandês acredita que a Ucrânia só aderirá à NATO depois de aderir à UE

foto de arquivo: Getty Images

O presidente finlandês, Alexander Stubb, acredita que a Ucrânia deveria primeiro tornar-se membro da UE antes de aderir à OTAN.

Fonte: Stubb no Fórum de Segurança de Helsinque, conforme relatado pelo European Pravda

Detalhes: Perguntaram a Stubb se era realista esperar que a Ucrânia recebesse um convite para aderir à OTAN até ao final do ano.

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Citar: “Até ao final do ano, penso que não é realista”, respondeu o presidente finlandês, acrescentando que considera que o convite da Ucrânia para aderir à NATO é realista a longo prazo.

Stubb passou a partilhar a sua opinião sobre a ordem pela qual a Ucrânia se juntará às alianças ocidentais.

“Penso que o tipo de sequência seria: primeiro a adesão à UE e depois a adesão à NATO”, acrescentou.

Segundo Stubb, a Ucrânia assinará primeiro acordos de segurança – o que até agora fez com mais de 20 países – seguidos de garantias bilaterais de segurança com países como os EUA, o Reino Unido e a França. Depois disso, a Ucrânia poderá aderir à UE e só então aderir à NATO.

Ele sublinhou que a posição da Finlândia é apoiar a adesão da Ucrânia à NATO. “Mas o momento tem de ser o certo. Todos sabemos que um país que está em guerra não pode tornar-se membro da NATO”, disse ele.

“Não dependa tudo de receber um convite agora. Isso vai acontecer. É um processo passo a passo. A Rússia queria evitar a todo custo que a OTAN chegasse às suas fronteiras. Conseguiu a Finlândia, conseguiu a Suécia, vai conseguir a Ucrânia. e todos os países que querem aderir à Aliança”, acrescentou.

Stubb rejeitou a ideia de que a Rússia pudesse usar a guerra para impedir a Ucrânia de aderir à NATO, uma vez que, disse ele, a guerra terminará mais cedo ou mais tarde.

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, acredita que é possível que a Ucrânia seja convidada a aderir à NATO antes da cimeira da Aliança nos Países Baixos em 2025.

A Embaixadora da UE na Ucrânia, Katarína Mathernová, acredita que a previsão de que a Ucrânia poderá aderir à UE até 2030 é realista.

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