Por Sayan Bose, repórter de notícias estrangeiras
Acredita-se que o mundo esteja mais próximo de uma guerra global completa do que nunca desde a Segunda Guerra Mundial.
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 inicialmente levantou questões, mas os conflitos em andamento envolvendo o Irã e o Oriente Médio, a China e Taiwan, e a Coreia do Norte deixaram o mundo prendendo a respiração.
Já se passaram quase dois anos desde que o presidente russo Vladimir Putin lançou uma invasão em larga escala na Ucrânia e as tensões entre a Rússia e o Ocidente continuam aumentando.
Muitos temem que a crise na Ucrânia ainda possa se transformar em um conflito armado maior, com autoridades alertando que uma nova escalada pode resultar no conflito mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, se resultar em guerra nuclear.
A Coreia do Norte também está pronta para atacar o Ocidente enquanto a aliança de Putin com o líder perturbado Kim Jong-Un continua a crescer.
Putin já lançou foguetes norte-coreanos na Ucrânia, matando centenas em um acontecimento sem precedentes.
Mas Kim também ameaçou iniciar uma guerra própria após rotular a Coreia do Sul como seu “principal inimigo” – acrescentando que as armas nucleares à sua disposição não devem ser ignoradas.
Isso aconteceu poucos dias depois de sua irmã e importante aliada, Kim Yo-Jong, ter prometido lançar um “ataque militar imediato” na vizinha Coreia do Sul à “menor provocação”.
Enquanto isso, o Oriente Médio se tornou um barril de pólvora pronto para ser incendiado a qualquer momento.
O que começou como uma retaliação israelense contra o maligno Hamas agora se transformou em um grande conflito regional.
Iraque, Síria, Iêmen e Líbano foram arrastados para o conflito, assim como o Reino Unido e os EUA.
Em todo o continente asiático, os temores continuam aumentando sobre uma possível invasão chinesa a Taiwan.
Pequim já ameaçou desencadear uma “escalada descontrolada” e uma guerra total por causa de um “mal-entendido”, enquanto o presidente Xi Jinping tenta impor sua autoridade.
O Partido Democrático Progressista de Taiwan obteve vitória nas eleições, o que significa que agora haverá pelo menos mais quatro anos de diálogo limitado ou nulo com Pequim.
O resultado gerou preocupações de que pode haver conflito com a China caso o DPP se recuse a retomar as tensas negociações de paz.
Autoridades chinesas descreveram a eleição de 2024 como uma escolha “entre guerra e paz”, em um aviso assustador aos eleitores taiwaneses.
Teme-se que o país seja um grande ponto de tensão entre os EUA e Pequim — com uma possível invasão forçando os EUA a abandonar a ilha ou enfrentar uma guerra em larga escala com a China, o que poderia ter consequências devastadoras.
Em meio ao comportamento imperialista da China no Mar da China Meridional, Xi também pode aproveitar as disputas territoriais da Índia com o Paquistão para pressionar Nova Déli.
E a China pode usar a oportunidade para tentar capturar Arunachal Pradesh e Aksai Chin — uma região que o regime comunista erroneamente afirma ser sua — da Índia.
O que aconteceria se a Terceira Guerra Mundial começasse?
Com o avanço da tecnologia e do armamento moderno, a Terceira Guerra Mundial pode ser a mais mortal de todas as guerras já travadas na história da humanidade.
Pudemos ver níveis inigualáveis de sofrimento, o deslocamento de milhões, grave insegurança alimentar e interrupção de serviços essenciais.
Prevê-se que, no caso de uma guerra nuclear entre os EUA e a Rússia, cerca de 99% da população dos países beligerantes, bem como da Europa e da China, morreria.
Outros ataques ao redor do mundo podem resultar em eventos catastróficos, destruindo completamente a estrutura da sociedade.
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Fonte – The Sun