CÃES entendem palavras humanas e não apenas a linguagem corporal ou a presença de seus donos, revelou um novo estudo chocante.
Cientistas iniciaram uma investigação após uma enxurrada de vídeos virais no TikTok e no Instagram que alegavam mostrar amigos de quatro patas “conversando” com botões de mesa de som.
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Bunny, um sheepadoodle, é um exemplo famoso que supostamente aprendeu 92 palavras – veja um vídeo dele em ação acima.
Especialistas decidiram investigar se os cães estavam realmente se comunicando ou apenas respondendo aos sinais de seus donos.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego descobriram que filhotes treinados com botões de mesa de som podem de fato entender palavras específicas e produzir uma resposta contextualmente apropriada.
O estudo foi conduzido pessoalmente com cientistas visitando 30 cães nos EUA para testar como eles respondiam aos botões da mesa de som.
Uma segunda fase foi realizada pelos próprios 29 donos de cães em casa, sob orientação remota.
Eles descobriram que os cães respondiam adequadamente a palavras como “brincar” e “fora”.
E, surpreendentemente, eles pareciam entender, independentemente de as palavras terem sido ditas por seus donos ou acionadas pelo pressionamento de um botão.
Também não importava se os botões foram pressionados pelo proprietário ou por uma pessoa não relacionada.
As descobertas sugerem que os amigos de quatro patas não estão apenas “lendo” a linguagem corporal ou a presença de seus donos, mas parecem estar processando as palavras.
“Este estudo aborda o ceticismo público sobre se os cães realmente entendem o que os botões significam”, disse o professor associado Federico Rossano, do Departamento de Ciência Cognitiva da UC San Diego.
“Nossas descobertas são importantes porque mostram que as palavras são importantes para os cães e que eles respondem às palavras em si, não apenas a sinais associados.
“Estamos apenas arranhando a superfície neste estudo.
“Estudos futuros explorarão como os cães usam ativamente esses botões, incluindo o significado e a sistematicidade por trás das sequências de pressionamentos de botões.
“Nossa pesquisa ressalta a importância de estudar os animais em seu ambiente doméstico, proporcionando uma compreensão ecologicamente mais válida de suas habilidades.”
As descobertas foram publicadas no periódico PLOS ONE.
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Fonte – The Sun
