Os trabalhos cinematográficos do celebrado dramaturgo e roteirista vencedor do Oscar Kenneth Lonergan abrangem desde escrever/dirigir “Manchester à Beira-Mar” e “Margaret” até coescrever o live-action “As Aventuras de Rocky e Bullwinkle” e a comédia “Gangs of New York”.
Recentemente, ele esteve em Portugal dando uma masterclass para estudantes de cinema e deu uma longa entrevista ao Observador (via WoR), onde falou sobre os problemas da atual produção cinematográfica de Hollywood.
Curiosamente, Lonergan não tinha muito a dizer sobre filmes de super-heróis ou reclamar sobre sequências/reboots. Em vez disso, seu objetivo era algo mais sério, dramático e de prestígio, e afirma que os filmes hoje em dia estão mais ocupados com mensagens do que com entretenimento. Ele diz:
“Estamos na era das ‘mensagens’ por meio da ficção. É um momento muito irritante, espero que pare. O problema é com as pessoas que dizem que estão sempre do lado certo.
Propaganda faz filmes ruins. O cinema americano deveria se afastar disso – quando agendas políticas se envolvem no cinema, ele se torna muito simplista. Os filmes se tornam uma opinião e não uma história.
Ter um ponto de vista é diferente de transmitir uma mensagem por meio de um filme. Você é então forçado a manipular os personagens e fazê-los dizer coisas que não deveriam estar dizendo.
Um filme político pode fazer um grande serviço, mas tem que ser bom… Agora estamos na era da mensagem, e o material é ruim. Parece-me que as pessoas estão ficando fartas.”
Isso segue os comentários do CEO da Disney, Bob Iger, alguns meses atrás sobre um plano de “focar em entretenimento, e não em mensagens” com seus próximos trabalhos.
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