Esta semana marca o 20º aniversário de dois filmes de ação de ambos os extremos do espectro de qualidade dos grandes estúdios.
De um lado, temos “A Supremacia Bourne”, de Paul Greengrass, o meio da trilogia original “Bourne” e uma entrada adorada que consolidou um primeiro filme já forte com uma sequência melhor.
Do outro, você tem “Mulher-Gato”, o filme liderado por Halle Berry que só foi vinculado à famosa personagem da DC Comics no nome. Ele continua amplamente criticado e um concorrente para um dos piores filmes a ter um lançamento amplo.
Vinte anos depois, Berry falou com a EW e disse que não é justo que ela tenha sido a responsável pelo fracasso do filme:
“Eu senti que era falha de Halle Berry, mas eu não fiz isso sozinha. Todos esses anos, eu carreguei isso completamente. Eu odiava que isso tudo fosse jogado em mim, e eu odeio que, até hoje, seja minha falha.
Eu sei que posso carregar isso. Ainda tenho uma carreira 20 anos depois. É só parte da minha história. Tudo bem, e eu carreguei outros fracassos e sucessos.
As pessoas têm opiniões, e às vezes elas são mais altas que as outras. Você só precisa continuar se movendo.”
Falando sobre o motivo do fracasso, ela diz que sempre achou que a ideia da Mulher-Gato “salvando mulheres de um creme facial” parecia mole e não tinha as mesmas apostas de outros filmes do gênero. A filmagem foi ótima, mas as coisas mudaram quando uma primeira foto revelando o traje de Berry foi publicada online – a negatividade simplesmente jorrou dali.
O filme foi dirigido por Jean-Christophe “Pitof” Comar, um supervisor francês de efeitos visuais que virou cineasta, vindo do filme de época “Vidocq” e um diretor de segunda unidade em “Alien Resurrection”. Ele nunca mais dirigiu outro lançamento teatral, embora tenha produzido obras desde então e comandado um longa da Syfy em 2008.
Berry recebeu um Framboesa de Ouro por sua atuação e apareceu na cerimônia com seu Oscar nas mãos para receber o troféu de pior atuação.
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